quarta-feira, 22 de junho de 2016

Missas de cura e libertação: o que a Igreja diz? Uma pergunta que todo católico precisa saber responder


No Missal Romano, há uma seção intitulada “Missas para diversas necessidades”, a qual pode ser utilizada para diversas finalidades particulares. Existem ainda as Missas especiais de Rogações, as Missas para as Quatro Têmporas e uma Missa “pelos enfermos”. Mas e Missas para “curar e libertar”? Roma jamais promulgou um próprio para uma Missa deste tipo. Por tanto, se não há no Missal Romano um próprio para que se celebre tal culto, não se deve celebrá-lo.

Poderíamos argumentar que “toda Missa cura e liberta”, uma vez que basta o Milagre Eucarístico e a comunhão para sanar todos os males, mas ao que parece este mesmo argumento se vê ultrapassado uma vez que há padres utilizando-se de argumentos espertos que vão desde “estas Missas se celebram de uma forma diferente” até “dinâmicas” que são introduzidas ao gosto do freguês, mesmo sem negar a natureza curativa e libertadora do Sacrifício de Cristo.

Os dois argumentos acima são falhos e criminosos em si mesmos, mas não é deles que trataremos. Definamos então as características básicas de uma Missa de Cura e libertação e analisemos se sua natureza condiz ou não com a Doutrina da Igreja. Nestas Missas são introduzidos:
Orações por cura e libertação;
Cantos emotivos e não litúrgicos;
Homilias artificiais, escandalosas e destoantes da Liturgia da Palavra no dia;
Novos momentos na ação litúrgica;
Exposição do Santíssimo Sacramento no ostensório ainda durante a Missa, e;
Gestos alheios às prescrições do Missal Romano.

Reconhecidas estas introduções, analisemos então.

[...]

Assim, cremos ter justificado conforme o ensinamento da Igreja que: não, Missa de Cura e Libertação NÃO PODE.

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