Nesta Quaresma podemos refletir um pouco sobre o nosso compromisso de cristãos batizados, para que, ao final deste com a graça e a Luz do Espírito Santo pela intercessão de Maria possamos entrar no Mistério que se encarnou e se fez homem como nós… aprendamos a caminhar com a Mãe das Dores junto de seu Filho. Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém!
O tempo da quaresma é de quarenta dias, porém em dias corridos somam quarenta e sete pois, de acordo com o cristianismo, o domingo, que já é dedicado como o dia do Senhor, durante a quaresma não é contado. Após esse período, se inicia o Tríduo Pascal, que termina no Domingo da Páscoa. Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material e sua completude (repito: material) ao passo que os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos (da pseudo plenitude material e da incompletude da perfeição que seria a sequência de três zeros) que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
portanto é necessário que estejamos convictos de que nossas ações cristãs estejam concatenadas com o espírito que nos impele a fazê-lo. E que isso seja de tal modo não apenas um período o qual demarca nossas atitudes, mas que corroboram com nossa vivência, tanto existencial existente, quanto existencial escatológica (o que precedemos e atualizamos na Terra o que viveremos no Céu).
Neste sentido a Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, e por isso os fiéis são convidados a um período de meditação e penitência e, por meio das práticas do jejum, da esmola e da oração, há uma identificação de todo o sofrimento de nossos pais na Fé até a atualidade (como no caso de nossos irmão orientais que morrem com as calamidades).
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